Dados do IBGE apontam que 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos que o necessário e um dos principais fatores para esse indicador é a falta de planejamento tributário.
O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para empresas que pretendem manter-se em dia com as suas obrigações fiscais e ao mesmo tempo garantir economia no pagamento de impostos.
Em um país onde a legislação tributária é extensa e complexa, apenas um planejamento completo pode garantir economia no pagamento de impostos.
Neste contexto, vale perguntar: A sua empresa possui um bom planejamento tributário?
Caso a sua resposta seja negativa, é altamente provável que a sua empresa esteja pagando mais impostos que o necessário, e portanto, inserida na estatística do IBGE que citamos no primeiro parágrafo deste conteúdo.
Deseja saber mais sobre o assunto e mudar o panorama fiscal e tributário da sua empresa? Continue conosco e acompanhe a sequência deste conteúdo.
1.REGIMES TRIBUTÁRIOS
O primeiro passo para mudar o panorama fiscal de uma empresa e evitar o pagamento de tributos em excesso, diz respeito ao profundo conhecimento dos regimes tributários em vigor e suas vertentes.
No Brasil, temos atualmente três regimes tributários à disposição do contribuinte pessoa jurídica, são eles:
- Simples Nacional: Regime tributário destinado a empresas com faturamento anual igual ou inferior a R$ 4,8 milhões de reais com cálculo dos tributos sobre o faturamento da empresa.
As alíquotas do Simples Nacional variam com base nas atividades desenvolvidas pelas empresas. Os impostos devidos são pagos em guia única, sendo essa uma das vantagens mais relevantes deste regime.
- Lucro Presumido: Opção em regime tributário para empresas com faturamento anual não superior a R$ 78 milhões.
No Lucro Presumido, as empresas pagam seus tributos com base na presunção de lucros, ou seja, as alíquotas não são aplicadas sobre o montante total do faturamento, mas sim sobre uma parcela dele.
Neste regime, os impostos são calculados e pagos por meio de guias individualizadas.
- Lucro Real: Por fim, temos o Lucro Real, regime tributário obrigatório para instituições financeiras e empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões.
No Lucro Real, a apuração dos impostos leva em consideração o lucro líquido dos negócios, sendo, portanto, uma boa opção para empresas com baixa lucratividade.
2.ISENÇÕES E BENEFÍCIOS FISCAIS
A legislação brasileira concede benefícios e isenções fiscais para determinadas atividades empresariais.
O correto aproveitamento dos benefícios, resulta em economia de tributos e por consequência na maior lucratividade dos negócios.
No entanto, por falta de planejamento tributário, boa parte das empresas não aproveitam as isenções e benefícios das quais possuem direito.
3.APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS FISCAIS
Um dos pontos a ser levado em consideração durante a elaboração de um planejamento tributário, diz respeito aos créditos fiscais.
É expressivo o número de empresas que não aproveitam corretamente os seus créditos fiscais, principalmente os créditos de PIS/COFINS e ICMS.
Como resultado do não aproveitamento dos créditos, tais empresas acabam pagando mais impostos que o necessário.
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